A prisão de Khatun revela um padrão de contrabando que envolve vários trabalhadores da aviação.
Uma comissária de bordo foi presa na Índia após ser flagrada tentando contrabandear quase um quilo de ouro de forma inusitada. O incidente ocorreu quando Surabhi Khatun, de 26 anos, que trabalhava na Air India Express, foi abordada pela alfândega após pousar em Kannur, vinda de Mascate. A suspeita surgiu devido ao comportamento estranho de Khatun, que se recusou a passar por um raio-X. Diante da negativa, as autoridades solicitaram um "exame médico", onde descobriram 960 g de ouro escondidos no corpo da aeromoça, em forma de lingotes. Unilad escreve sobre isso aqui.
O ouro, avaliado em cerca de 89 mil dólares, foi encontrado em seu reto. Surabhi Khatun foi condenada a 14 dias de prisão no presídio feminino de Kannur. Este caso chamou atenção por ser a primeira vez que um funcionário de uma companhia aérea foi pego tentando contrabandear ouro de maneira tão ousada, embora não fosse a primeira vez que ela cometia o crime.
O contrabando de ouro é uma prática comum na Índia, onde a alta demanda por metal precioso e os altos impostos sobre importações, que foram aumentados em 2012 para 15%, geraram um mercado paralelo. Para evitar taxas elevadas, contrabandistas recorrem a métodos criativos, pagando grandes quantias às chamadas "mulas de ouro" para transportar o metal de forma ilícita. "Ouro no valor de 89 mil dólares. Eu praticaria um pouco antes de carregá-lo. Você sabe, enfiá-lo na bunda e andar pelo avião com ele", comentou um engraçadinho em nossas redes sociais.